Olhei
no espelho da vida
E não
gostei do que vi
Guerra,
fome, incerteza
Tudo
mostrado ali
A pobreza
alarmante
Que era
antes restrita
Hoje
está por toda a parte
Destruindo
nossa vida
A fome
agora aparece
Como
fato corriqueiro
Vemos
crianças morrendo
Como
flores em um canteiro
Os jovens
andam perdidos
Sem terem
qualquer ideal
São
tribos se camuflando
Neste
imenso Carnaval
Os velhos
experientes
Jogados
hoje de lado
Se calam
e vivem de sonhos
Que sonharam
no passado
O mundo
se fez pequeno
Para
a humanidade guerreira
Os atritos
são constantes
Não
respeitando fronteiras
O progresso
indomável
Adora
a poluição
Nossos
mares e nossos rios
Sofrem
a degradação
Animais
em extinção
Nos pedindo
para viver
Livres
e soltos na Terra
Cumprindo
a Lei: nascer, procriar e morrer
Os políticos
continuam
Apenas
a discursar
E no
ato da palavra
Deixam
ficar como está
Porém
há uma esperança
Solta,
livre no ar
O milênio
que se avizinha
Pode
a tudo mudar
Proponho:
vamos nos unir
Uma herança
deixar
Para
aqueles que virão
O AMOR
vamos plantar!!! |