E eu disse - Vai-te, estrela do passado!
Esconde-te no azul da imensidade,
Lá onde nunca chegue esta saudade,
- A sombra deste afeto estiolado.
Disse, e a estrela foi para o céu subindo,
Minh’alma que de longe a acompanhava,
Viu o adeus que do céu ela enviava,
E quando ela no azul foi-se sumindo
Surgia a aurora - a mágica princesa!
E eu vi o Sol do céu iluminando
A Catedral da Grande Natureza.
Mas a noite chegou, triste, com ela
Negras sombras também foram chegando,
E nunca mais eu vi a minha estrela!
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